Nas espumas das ondas
brinca convalescente.
No colar perdido recupera
memória…memória…
recente?
Deixa tudo para trás.
Procura…procura… um colar?
Mergulha nas ondas rasas que acredita ser
o mar.
Colar não encontrado.
E, preocupar?
Lembrança da lembrança…
Lembrança?
A memória faiscou.
Sombras floresceram
adornando cantiga antiga.
Brincam as espumas como se alto-mar.
Mar duro.
Contra doçura.
Ingênua espuma insinua:
“Lá, lá, lá, lá, lá, lá…”
Solfeja, angelical, como brisa.
“Nunca mais há de se lembrar…
E o mar…”
O mar atravessou
( tem certeza de que a tudo ouviu)
” mandei um tubarão pra suas pernas arrancar”.
E a brisa seca ri,
Indiferente.